Empresas devem revisar contratos e mapear impactos da Reforma Tributária, alerta Bernard Appy

Compartilhe:

WhatsApp
Telegram
Facebook
LinkedIn
Email

O secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, fez um alerta direto às empresas durante seminário realizado na última sexta-feira (4), em São Paulo: os efeitos da Reforma Tributária precisam ser considerados nos contratos que se estendam até após 2027. A recomendação ocorre em meio ao processo de regulamentação e implementação do novo sistema tributário, que reformula a tributação sobre o consumo no país.

Segundo Appy, a principal mudança diz respeito à correção das distorções nos preços relativos, promovendo maior eficiência econômica. O novo modelo tributário, baseado na não cumulatividade plena, permitirá que as empresas recuperem integralmente os créditos dos tributos pagos ao longo da cadeia de produção e comercialização. Esse aspecto exige das organizações uma revisão completa de suas operações e contratos, especialmente aqueles de longo prazo.

“A empresa que não estiver considerando os efeitos da Reforma Tributária nos contratos está errando. O preço negociado será sem tributo, e isso muda a lógica contratual e comercial”, afirmou Appy.

Outro destaque é a necessidade de revisar cláusulas contratuais que tratam de preços e encargos tributários, uma vez que a reforma prevê a substituição de tributos atuais pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), com incidência uniforme e foco na origem do consumo.

O seminário também reforçou a importância da participação do setor privado no processo de regulamentação. Appy anunciou que o Governo Federal está estruturando um canal de interlocução com empresas e entidades de classe, permitindo esclarecimentos e sugestões até mesmo durante o ano de teste, que ocorrerá em 2026.

Principais destaques tributários abordados:

  • Não cumulatividade plena: empresas terão direito à devolução integral de créditos ao longo da cadeia;
  • Preço sem tributo: o novo modelo exige revisão de contratos com base em preços líquidos de impostos;
  • Unificação de tributos: criação do IBS e da CBS para substituir ICMS, ISS, PIS e Cofins;
  • Planejamento contratual e fiscal: empresas precisam mapear impactos e revisar suas estratégias comerciais;
  • Transição e testes: o ano de 2026 será utilizado como fase de adaptação ao novo sistema.

A regulamentação da Reforma já teve grande avanço com a sanção da Lei Complementar 214/2025, e segue com a tramitação do PLP 108/2024, que trata da criação do Comitê Gestor do IBS. Durante o evento, especialistas, parlamentares e representantes de órgãos como a Receita Federal, Serpro e AGU reforçaram a necessidade de transparência, segurança jurídica e diálogo com o setor produtivo.

Empresários, contadores, advogados e profissionais da área tributária devem se antecipar às mudanças, buscando apoio técnico e atualização constante para garantir a conformidade fiscal e competitividade no novo cenário tributário nacional.

Nossa equipe está pronta para ajudá-lo a navegar pelas mudanças complexas da Reforma Tributárias e garantir que sua empresa não apenas sobreviva, mas prospere nesse novo cenário tributário.

Se você tem interesse pelo tema, acompanha nossos conteúdos, convido você a conhecer a nossa Newsletter.

Conheça nossa Consultoria empresarial com foco em estratégias de crescimento, eficiência operacional e gestão de riscos. Trabalhamos lado a lado com nossos clientes para identificar oportunidades e implementar soluções que gerem valor sustentável.

Compartilhe:

WhatsApp
Telegram
Facebook
LinkedIn
Email

Artigos Relacionados

Principais Tópicos

Fale conosco

Entre em contato com a equipe do Reforma Tributária 360°e conheça as nossas soluções em Consultoria Tributária. Insira suas informações.

☑ Ao inserir o seu email, você concorda com as nossas Políticas de Privacidade e Termos de Uso.

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors